Ruta del Casco Antiguo

  • Via Circular
  • Duração: aproximadamente 20 minutos
  • Dificuldade: baixa
    100% do percurso passa pelo centro da cidade.
  • Recomendado durante todo o ano
  • Usar calçado adequado

Iniciamos o percurso na Plaza de la Constitución, um espaço de identidade colectiva em que se realizam as principais festividades da cidade. Atravessamos então a arcada junto ao banco Cajamar.

Uma vez lá, entramos no lugarejo do município onde encontramos o bairro mais antigo. Viramos primeiro à esquerda e no final da encosta chegamos ao Torreón de María Sagredo, que testemunha a existência da velha fortaleza defensiva, com o nome desta heroína, que defendeu Alozaina de uma tentativa de ataque durante a rebelião moura em 1570, lançando colmeias de abelhas, protegendo assim as mulheres, crianças e pessoas idosas que viviam na aldeia.

A poucos metros deste é o único nicho que ainda resta da antiga Via Crucis, conhecida como a Cruz de la Villa, que é protegida por uma grelha de ferro forjado à mão e um pequeno telhado, decorado com flores e velas pelos próprios aldeões.

Continuamos ao longo da Calle Villa até chegarmos ao Parque do Miradouro do Castelo, um recinto murado com ameias e torres, construído nos anos 50 para restaurar a antiga fortaleza de Alozaina, a partir da qual parte da Sierra Prieta e do Hoya de Málaga podia ser vista e controlada.

Voltando ao caminho para o nicho, virando à esquerda chegamos à Igreja Paroquial de Santa Ana, erguida no início do século XVI na parte mais alta da aldeia, onde se podem ver as imagens dos santos padroeiros de Alozaina, Santiago e Santa Ana.

Desceremos a Calle Iglesia, pegando a primeira à esquerda na Calle Solana, onde podemos ver que as ruas não são apenas espaços de trânsito, mas também espaços para serem vividos. Testemunha disto é o canto adornado com flores e plantas que observamos enquanto caminhamos.

A adaptação ao terreno significa que as ruas não são uniformemente largas, mas sim estreitas e ligeiramente alargadas, em resultado da herança muçulmana. Prova disso é a rua sem saída, conhecida como “el calcetín” (a meia), localizada no final da Calle Solana.

Depois viramos a primeira à esquerda da Calle Solana para a Calle Corrales, assim chamada porque nos leva à zona pecuária da cidade.

Continuamos em frente até descermos uma encosta que nos leva até à periferia da aldeia. Fazemos fronteira com a colina, onde se encontram os restos da antiga muralha, e da qual podemos ver os olivais característicos deste enclave.

No final deste caminho, podemos visitar o aqueduto, fonte e local de lavagem do “El Albar”, cujas águas provêm da nascente da Sierra Prieta que abastecia anteriormente a Alozaina.

No caminho de regresso à aldeia, subimos a Calle Cerrillo e a Calle Rodahuevos até chegarmos à Calle Málaga, o que nos leva ao fim da rota, Plaza de la Constitución.