Esta rota começa no pórtico de entrada, localizado entre a Calle Calvario e o Mesón, que foi construído para comemorar o passado muçulmano da cidade, popularmente conhecido como “o arco”. Passamos por uma estrutura urbana composta por ruas inclinadas e casas brancas decoradas com belas flores. Os mais majestosos, com dois ou três andares, distinguem-se por amplas portas e varandas com grades de ferro forjado, enquanto os mais modestos, com não mais de dois andares, distinguem-se pelas suas pequenas janelas e paredes grossas que os isolam do frio e do calor.
Subimos a Calle Tolox e, virando na primeira à esquerda, chegamos à Calle Veracruz, conhecida pelos locais como “Calle arriba”, que é uma paragem obrigatória durante a Semana Santa nas procissões da cidade.
Depois, virando à direita, entramos na Plaza de la Constitución e passamos por baixo do arco que nos conduz à Calle Iglesia, parando na igreja paroquial de Santa Ana, construída sobre os restos da antiga fortaleza muçulmana.
Caminhando pela Calle Villa, encontramos à nossa esquerda o único nicho restante da antiga Via Crucis. Em frente a ela está a torre de María Sagredo, a heroína de Alozaina, que aparece no brasão de armas da cidade.
Continuando ao longo desta rua, podemos visitar o Castelo e o Parque Mirador, onde os restos do muro foram utilizados como base para a construção das casas vizinhas.
Tomamos então a Calle Rodahuevos, virando primeiro para a direita e entrando na Calle Hoya, cuja encosta íngreme no centro facilita a passagem do gado para os currais.
No final desta rua podemos ver o terreno montanhoso de oliveiras e laranjeiras, coroado pela Serra Prieta. Depois, à esquerda, chegamos à Calle Barrihondillo, que, subindo uma encosta íngreme e atravessando uma rua estreita, leva à Calle Málaga, também conhecida como “la Calle abajo” (a rua inferior).
Continuamos em frente, virando à esquerda para a praça principal na Calle Mesón, regressando assim ao nosso ponto de partida.